Há poucos dias aconteceu algo embaraçoso com a Microsoft. Parte do código-fonte do Windows 10 vazou na internet. Os arquivos, que foram publicados no Beta Archive, faziam parte do kit Shared Source, segundo reporta o The Verge.
Vazaram kits de adaptação para o Windows 10 Mobile, versões do sistema baseadas na arquitetura ARM e algumas buids da edição Creators Update. Além disso, havia coisas relacionadas a USB, armazenamento e drivers de Wi-Fi.
“Nossa análise confirma que esses arquivos são, de fato, uma porção do código-fonte da iniciativa Shared Source [que] é usada por fabricantes e parceiros”. Disse um porta-voz da empresa ao Verge.
A história foi divulgada pelo The Register, que aparentemente deu grande ênfase ao problema do que é realmente. O site reportou que 32 GB de dados haviam vazado, mas o Verge descobriu que a maior parte dos arquivos já estava disponível por meses (ou até anos). O próprio Andrew Whyman, que é dono do Beta Archive, disse mais tarde que o código-fonte tinha apenas 1,2 GB.
Foi uma situação bem desconfortável para a Microsoft. Mas as informações vazadas já eram conhecidas por parceiros, empresas, governos e uma série de outros tipos de clientes que escolheram licenciar o Windows 10 através do programa Shared Source.
Whyman tirou o código-fonte do seu site mesmo sem ter sido pressionado pela Microsoft a fazê-lo. Talvez para se distanciar de uma história que poderia lhe causar problemas.
Investigação
Um dia antes disso, dois britânicos foram presos como parte de uma investigação sobre acesso não autorizado à rede da Microsoft. Eles estavam envolvidos num esquema de coleta de buids confidenciais do Windows 10. Não há confirmação de que exista ligação entre os britânicos e o vazamento. Mesmo que, um dos homens, segundo apurou o Verge, já tenha feito doações ao Beta Archive.