A chegada de novos ransomwares causou medo no mundo todo, na última semana. Alguns dos novos ransomwares, seriam versões mais poderosas do WannaCry. O Petya, um dos grandes destaques disso foi que afligiu instituições e usuários comuns em todo o planeta. E infelizmente essa confusão não vai ficar restrita apenas ao mundo digital.
Rumores apontam que o Petya poderia ser um ataque “state-sponsored”. Ou seja, especulam-se que tenha sido encomendado pelo governo de algum país ainda não identificado. Caso isso seja confirmado, este pode ser o início de um novo embate de escala internacional.
O que está por vir
Segundo informações obtidas pela empresa jornalística CNBC, uma das agências de segurança filiadas à OTAN, a Organização do Tratado do Atlântico Norte, que visa proteger a hegemonia de países da América do Norte e Europa ocidental — emitiu um comunicado que pode soar como uma ameaça aos seus possíveis inimigos.
A agência é o “Centro Cooperativo de Excelência na Defesa Cibernética” da OTAN (CCD COE). O comunicado deixa claro que os ataques do Petya podem ser classificados como “atos de guerra“, caso sejam atingidos sistemas e instituições governamentais de algum dos países da OTAN. Isso por ameaçar a hegemonia e soberania dos países envolvidos.
Caso o ato de guerra seja comprovado, a OTAN poderá agir com suas forças armadas para contra-atacar. Mas infelizmente até agora a OTAN não identificou os responsáveis. Por conta disso, veículos da imprensa dos Estados Unidos estão ainda um pouco descrentes quanto à eficácia dos sistemas de proteção cibernética da OTAN.
Aparentemente, este comunicado citando os ataques como possíveis “atos de guerra” pode ser apenas uma ameaça para tentar parar os ataques, que aumentam todos os anos nos computadores da OTAN.