Conheça a placa de vídeo COLORFUL GTX 750Ti

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A Nvidia surpreendeu o mercado ao anunciar a primeira GeForce da nova geração,  a GTX 780. Após isso, a companhia lançou outras VGAs da família GTX 700. Apesar de trazer desempenhos robustos, todas as GeForces lançadas eram baseadas nos chips Kepler (GTX 600). E assim frustrou os quem esperava por outras novidades.

Nove meses se passaram após a chegada da GTX 780, e eis que finalmente a NVIDIA anuncia as primeiras placas equipadas com chips da nova geração Maxwell. Tratam-se das GeForces GTX 750 Ti (versão analisada pelo Adrenaline) e GTX 750, ambas com a mesma GPU GM107.

As novas GeForces são voltadas para o mercado intermediário/intermediário de baixa performance, com preços mais convidativos para os consumidores. Além disso o produto promete prover um desempenho minimamente bom para rodar a grande maioria dos atuais games em boas condições (tanto visuais quanto de jogabilidade).

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De acordo com a companhia, o GM107 possui uma grande quantidade de melhorias com o intuito de disponibilizar mais “poder de fogo”, com maior eficiência energética do que as GPUs das gerações anteriores. O novo chip foi projetado especialmente para o uso em sistemas com restrições de consumo de energia e dissipação de calor, como é o caso de notebooks, HTPCs e PCs com gabinetes compactos.

Reforçando a grande evolução que as placas 3D vêm passando ao longo dos anos, a Nvidia informa que a GeForce GTX 750 Ti tem um desempenho atual equivalente à GTX 480! Em outras palavras, passados quatro anos, uma VGA intermediária de baixo desempenho de atual geração tem uma performance semelhante a uma placa topo de linha de duas gerações passadas! E o melhor: consumindo apenas uma fração de Watts.

As GeForces GTX 750 Ti e GTX 750 possuem arquiteturas diferentes das GTX 650 Ti e GTX 650. Por isso, fazer uma comparação simples e direta entre suas macro especificações não seria algo completamente justo. Entretanto, a eficiência pode ser resumida com a expressão “fazer mais com menos”. Para tanto, a arquitetura Maxwell possui uma série de novidades e melhorias.

Um dos “segredos” do GM107 está no aumento da utilização de seus núcleos gráficos. Enquanto que, na geração Kepler, os Streaming Multiprocessors – SM (unidade responsável pelo processamento gráfico) contêm a lógica de controle que encaminha e agenda o tráfego de 192 núcleos; na Maxwell, os SMs foram divididos em 4 blocos, cada um com o seu próprio pedaço de lógica de controle. Ou seja, a lógica de controle agora administra 32 núcleos em vez de 192, tornando sua tarefa muito mais simples.

A nova arquitetura apresenta ainda uma robusta quantidade de memória cache L2. Enquanto que o GK107 (GTX 650) possui 256KB, o GM107 tem fartos 2MB. Com mais cache alocado para o chip, são necessários menos pedidos à DRAM da VGA, reduzindo assim o consumo de energia e melhorando o desempenho.

Além das alterações acima, os engenheiros da NVIDIA “afinaram” agressivamente a implementação de cada unidade da GPU Maxwell, chegando até ao nível de transistor, de forma a maximizar a eficiência energética. Como resultado final de todos estes esforços, a geração Maxwell é capaz de entregar duas vezes o desempenho por watt da Kepler, usando o mesmo processo de fabricação de 28nm.

Diante do exposto acima, fica um pouco mais fácil compreender como que a GeForce GTX 750 Ti, com 640 CUDA Cores, 40 TMUs e 16 ROPs consegue superar a GTX 650 Ti e seus 768 CUDA Cores, 64 TMUs e 16 ROPs. É claro que a frequência de operação da GM107 dá uma ajudinha, afinal são 95Mhz a mais em modo normal, e 160 Mhz em turbo, quando comparado com a GK107.

Apesar dos fartos 2MB de memória cache ser um grande impulsionador no desempenho, bem que a NVIDIA poderia ser um pouco mais ousada, e colocar a memória da placa no mesmo patamar, por exemplo, da GTX 650 Ti Boost, ou seja, em 6008 Mhz. Provavelmente os engenheiros da companhia tenham desejado sacrificar um pouco do desempenho em favor do consumo de energia e da dissipação térmica. Aliás, a VGA tem TDP de apenas 60W. Praticamente a metade que o da GTX 650 Ti.

Se por um lado a evolução em termos de números da GTX 750 Ti frente à sua “irmã mais velha” não foi de “encher os olhos”, o mesmo não pode ser dito da GTX 750 em relação à GTX 650. São 512 CUDA Cores contra 384. Já ROPs e TMUs permanecem inalterados. Se por um lado, a GPU da GTX 750 é 96 Mhz mais lenta em modo padrão e 39 Mhz quando turbinada, pesam em favor da nova GeForce os 400Mhz a mais na VRAM. O TDP é 9 W menor que sua “irmã mais velha”, ou seja, 55W.

A placa tem tamanho bastante compacto e não possui conector de energia, sendo a primeira GTX a vir sem necessidade de alimentação extra. Seu tamanho é semelhante a modelos da geração passada de mesmo segmento.

Sistema utilizado, Temperatura, Consumo

Como de costume, utilizamos uma máquina top de linha baseada em uma mainboard ASUS Rampage IV Extreme e processador Intel Core i7 3960X overclockado para 4.6GHz para os testes.

Máquina utilizada nos testes:
– Mainboard ASUS Rampage IV Extreme
– Processador Intel Core i7 3960X @ 4.6GHz
– Memórias 32 GB DDR3-1866MHz Patriot Viper III Black
– SSD Intel 330 Series 180GB
– HD 2TB Sata3 Western Digital Black
– Fonte Cooler Master Silent Pro Hybrid 1300w
– Cooler Master Hyper 212 EVO

Sistema Operacional e Drivers:
– Windows 7 64 Bits
– Intel INF 9.3.0.1020
– NVIDIA GeForce 334.69
– AMD Catalyst 14.1

Configurações de Drivers:
3DMark
– Anisotropic filtering: OFF
– Antialiasing – mode: OFF
– Vertical sync: OFF
– Demais opções em Default

Games:
– Anisotropic filtering: Variado através do game testado
– Antialiasing – mode: Variado através do game testado
– Texture filtering: High-Quality
– Vertical sync: OFF
– Demais opções em Default

Aplicativos/Games:

– 3DMark 11 (DX11)

– 3DMark (DX11)

– Unigine HEAVEN Benchmark 4.0 (DX11)

– Unigine Valley Benchmark 1.0 (DX11)

– Aliens vs Predator (DX11)
– Battlefield 4 (DX11)
– BioShock Infinite (DX11)
– Crysis 3 (DX11)
– F1 2012 (DX11)
– Metro: Last Light (DX11)
– Tomb Raider (DX11)

GPU-Z
Abaixo, temos a tela principal do aplicativo GPU-Z, mostrando algumas das principais características técnicas da Nvidia GeForce GTX 750 Ti analisando.

Conclusão

De acordo com o site adrenaline a GeForce GTX 750 Ti surpreendeu positivamente. Mostrou um ótimo desempenho, muito interessante para o segmento intermediário de baixo custo. Sendo capaz de rodar os games em 1080p com uma ótima qualidade visual (filtros ativados) e boa fluidez.

Ainda no campo do desempenho, a GTX 750 Ti foi, em média, entre 25-60% superior à GTX 650 Ti, e em alguns games, tão ou mais veloz que a GTX 650 Ti Boost. Outro ponto interessante é saber que uma placa de US$ 149 (R$ 669) tem atualmente o mesmo “fôlego” de uma GTX 480 (que na época de seu lançamento, custava US$ 499). Para completar, com TDP sendo apenas uma fração (60W vs. 250W) de sua “irmã mais velha”.

O “segredo” por trás da VGA atende pelo nome de GM107. O primeiro chip derivado da nova arquitetura Maxwell nos fornece uma pequena noção do que a NVIDIA prepara para os segmentos superiores. Lendo nas entrelinhas das declarações da Nvidia, imagina-se que as GPUs mais robustas baseadas no Maxwell deverão chegar no segundo semestre, com litografia mais refinada em 20nm. Portanto, esperem por uma linha GTX 800 com uma significativa superioridade frente às atuais GeForces.

Com ótimo desempenho, dimensões compactas e grande eficiência energética, a GeForce GTX 750 Ti só não recebe “nota 10” no quesito “candidata ideal” para HTPCs e gabinetes portáteis, pelo fato de seu sistema de refrigeração ocupar dois slots. Uma mancada. Contudo, é muito provável que as fabricantes parceiras da NVIDIA façam modelos diferenciados, com coolers mais compactos e eficientes.

Em relação ao overclock, a placa mostrou boa desenvoltura, com GPU e memória trabalhando respectivamente 130Mhz e 1Ghz acima do padrão (1150Mhz vs. 1020Mhz / 6.4Ghz vs. 5.4Ghz). Na verdade, a placa só não foi além devido à restrição no TDP e consumo de energia. Contudo, a NVIDIA confirmou que haverá modelos especiais equipados com coolers mais robustos e conetores de energia, que permitirão extrapolar esses patamares.

PRÓS

Tamanho compacto;

Baixo consumo de energia;

TDP mais baixo da categoria;

Bastante silenciosa;

Farta quantidade de memória cache;

Alta eficiência energética (desempenho x consumo de energia);

Primeira GeForce GTX que não requer alimentação de energia via cabo PCI-E.

CONTRAS

Cooler poderia ser single slot ao invés de dual slot;

TDP de 60W e fato de não ter alimentação de energia limitam poder de overclok da GPU;

Litografia em 28nm limita a evolução tecnológica;

Interface de memória e clock da VRAM poderiam ser maiores.

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