Asgardia: O primeiro país fora da Terra está recrutando moradores

asgardia

Asgardia é inspirada nas terras de Thor e Odin. E a primeira nação espacial está em busca de terráqueos que queiram tirar a dupla cidadania asgardiana.

Você que sempre se sentiu deslocado na Terra, sua hora chegou. O primeiro país espacial foi oficialmente fundado – pelo menos no papel – e você já pode até dar entrada no pedido de dupla cidadania.

A nova nação ganhou o nome de Asgardia, em homenagem a Asgard, terra de Thor, Odin e os outros deuses nórdicos. O slogan do país é “Paz no Espaço” e a ambição do projeto é evitar que os conflitos geopolíticos da Terra sejam transferidos junto com a colonização humana do espaço.

Mais de 370 mil pessoas já se inscreveram para ganhar a cidadania de Asgardia. A maioria dos inscritos mora hoje na China, nos EUA e na Turquia. Com a população atual, Asgardia seria o 178º país mais populoso do mundo, à frente de Belize e da Islândia, e os números só crescem.

Condições básicas do cidadão

 Para ser um asgardiano é necessário ter mais de 18 anos e morar em um país que permite a dupla cidadania. Os candidatos podem se inscrever no Asgardia.space.

O objetivo é que os primeiros 100 mil inscritos tenham preferência no processo de seleção. Porém os experts por trás do novo conceito de nação também estão buscando as pessoas baseadas em suas competências. Profissionais de tecnologia, ciência e direito espacial estão entre os mais cobiçados. Investidores nessas áreas também podem furar a fila para ganhar a carteirinha de asgardianos.

A nação pretende decidir sua bandeira, sua insígnia e seu hino com participação popular. Inclusive, o concurso para design da bandeira já está disponível. Qualquer um pode mandar sua ideia, que será votada online pelos asgardianos.

De quem foi a ideia

O fundador de Asgardia é o cientista e empresário Igor Ashrbeyli, russo nascido no Azerbaijão. Ele se cercou de cientistas renomados para seu projeto visionário. Um dos que mais chamam a atenção é Ram Jakhu, diretor do Instituto de Direito Aéreo e Espacial da Universidade McGill, uma das mais importantes do mundo (a Harvard canadense, de acordo com Os Simpsons).

A equipe de empresários e cientistas por trás da iniciativa já está colocando grana própria e buscando parcerias para lançar um satélite na órbita terrestre. Desse modo poderá dar o primeiro passo na democratização da exploração espacial, que hoje só faz parte da realidade de um pequeno grupo de nações desenvolvidas. A ideia é que esse satélite seja lançado entre 2017 e 2018. Isso significa uma homenagem ao aniversário de 60 anos desde que o primeiro satélite humano entrou em órbita.

A viagem

O lançamento deve ser feito da Terra e Asgardia não pretende ter território no nosso planetinha. Assim, o objetivo dos fundadores é fazer uma parceria com um país em desenvolvimento, que não tem tradição de exploração espacial – tipo o Brasil.

Isso dá início a um dilema muito sério que o projeto de Asgardia, por mais bizarro que seja, se propõe a discutir. Apenas 20 dos mais de 200 países da Terra tem algum acesso ao espaço e alguns deles já estão pensando em como explorar recursos extraterrestres. Enquanto isso, o direito espacial está anos-luz de ter criado medidas regulatórias para lidar com esse tipo de situação. O risco é que se criem monopólios nacionais, que a desigualdade aumente absurdamente (aqui e lá) e que as tensões econômicas e geopolíticas que temos por aqui se reflitam no Universo afora.

Por enquanto, o que Asgardia vai fazer é reunir pessoas dispostas a pensar sobre essas questões. Isso vai além das limitações nacionais, porque estariam todos unidos sob a nação asgardiana, para proteger os direitos da humanidade.

Mas para que o país seja reconhecido pela ONU, ele precisa ter território próprio. Nesse caso, a ideia é que Asgardia tenha uma nave tripulada passeando pelo espaço. Isso mesmo, a nave seria um território perambulante. Mas pode segurar a empolgação. O objetivo não é que Asgardia seja uma nação geográfica, em que todo mundo vive junto. Então, dificilmente todo cidadão vai sair da Terra para conhecer o país.

Fonte: Super interessante

 

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