Bactérias “adestradas” desenham imagem de Super Mario

Alguns cientistas do Massachusetts Institute of Technology (MIT) realizam pesquisas para entender melhor o comportamento das bactérias Escherichia coli. Um dos micróbios mais comuns e mais antigos a viverem em simbiose com o ser humano.

As bactérias E. coli habitam o intestino dos seres vivos de sangue quente. A priori, são inofensivas, sendo parte integrante da flora intestinal. Porém, alguns tipos delas podem causar intoxicações alimentares intensas nos seres humanos. São os exemplares inofensivos que nos protegem contra as patogênicas e produzem vitamina K, conhecida como vitamina anti-hemorrágica.

Bactérias artistas

Nos laboratórios do MIT, o que os cientistas estão fazendo é ensinar as bactérias a desenhar figuras diversas, inclusive o icônico personagem do vídeo game e protagonista dos jogos da série, o Super Mario. Os pesquisadores criaram bactérias geneticamente projetadas para reagir de maneira diferente ao estímulo causado por luz. Isso mostra que é possível fazer modificação do DNA dos micróbios de maneira bastante específica.

As bactérias foram criadas com um sistema de 18 genes “personalizados” divididos em quatro partes, cada uma com uma função específica. Uma delas é um gene com sensibilidade à luz, que vai definir qual cor a bactéria deve manifestar. A segunda funciona como uma espécie de circuito que processam os sinais luminosos. A terceira é “alocador de recursos”, responsável por ligar as diferentes partes, e a última é um atuador – é o que produz a pigmentação colorida.

Enfim as bactérias geneticamente modificadas funcionam como se cada uma fosse um pequeno computador que recebe uma informação de entrada (a luz). E assim, processa os dados e entrega uma informação de saída (a pigmentação). Posicionando cada uma delas corretamente e as estimulando com luz, o resultado são minúsculas obras de arte.

Aplicação na ciência

Pode parecer apenas uma brincadeira cara e complicada. Entretanto, a pesquisa mostra que é possível manipular esses micróbios de maneira impressionante. Segundo o autor do estudo Felix Moser, “Os engenheiros são muito bons projetando fótons de forma definida. Isso nos dá uma poderosa ferramenta para controlar a expressão gênica nas bactérias com muita precisão, tanto no espaço quanto no tempo”.

 

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