Japão está desenvolvendo supercomputador mais potente que 31 mil PS4 Pro

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Os chineses e os japoneses sempre foram muito competitivos. Agora a disputa das duas nações é pelo título do país dono do supercomputador mais rápido do mundo.

De acordo com a Reuters, pesquisadores nipônicos podem estar planejando a construção de um equipamento sem precedentes, com poder de processamento de nada menos que 130 petaflops. Para efeito de comparação, isso faz com que ele seja cerca de 30.952 vezes mais potente que o recém-lançado PlayStation 4 Pro – com seus 4,2 teraflops ou 0,0042 petaflops. A ideia é que ele seja construído dentro do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Industrial Avançada do Japão (AIST) até o ano que vem e custe US$ 173 milhões (R$ 592 milhões).

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O diretor-geral da organização, Satoshi Sekiguchi, afirma que não há nada no mercado que seja tão rápido quanto esse novo projeto japonês. Acredite, ele não está nada enganado. Até então, a China dominava os degraus mais altos da categoria. Tendo seu Sunway TaihuLight como o supercomputador mais veloz do planeta, com a marca de 93 petaflops de processamento, seguido de outra prata da casa, o Tianhe-2, com “modestos” 34 petaflops.

Se juntar o potencial bruto de ambos ainda assim não será possível chegar ao poder de fogo que está sendo desenvolvido no AIST. O salto é gigantesco até mesmo para o próprio Japão. Visto que o atual supercomputador mais bem colocado do país na lista das 500 máquinas mais rápidas do mundo fica apenas na sexta colocação, com cerca de 13,5 petaflops.

Disputa saudável

O plano oficial do instituto japonês é desenvolver um equipamento robusto o suficiente para possibilitar avanços consideráveis no ramo de inteligência artificial, o que explica o motivo de o projeto se chamar AI Bridging Cloud Infrastructure (ABCI).

Além disso, a iniciativa pode livrar as empresas nipônicas da dependência das ferramentas de companhias estrangeiras como Google e Microsoft para utilizar esse poder de processamento absurdo. Com a mudanças, bastaria pagar uma taxa para a organização local para fazer seus testes. Entretanto, não dá para ignorar o fato de que na última década, os grandes avanços tecnológicos ficaram nas mãos de empreitadas chinesas e sul-coreanas.

Fonte: Tecmundo

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