A AMD iniciou a “Rebelião Radeon”, com o lançamento oficial da Radeon RX 480. Ainda que não seja equiparável ao modelo mais avançado da NVIDIA, a nova peça oferece custo-benefício mais interessante por um patamar de desempenho que, até então, ficava vedado a gamers com orçamento mais curto.
De acordo com AMD, a placa de vídeo entra no mercado internacional com preços sugeridos de US$ 199 (R$ 645, em conversão direta) para as unidades com 4 GB de memória RAM e US$ 239 (R$ 775) para as placas com 8 GB.
A RX 480 usa uma GPU construída em torno de um processo de manufatura de 14 nanometros FinFET. Nas contas da fabricante, a placa tem 15% mais desempenho unidade computacional e até 2.8 vezes a performance por Watt de energia gasto da arquitetura da série Radeon R9 2004.
Oferece até 5.8 trilhões de cálculos por segundo, a Radeon RX 480 8 GB é mais poderosa que todos os consoles de jogos já criados juntos: do Atari ao PS4. Em números absolutos, a Radeon RX 480 tem GPU que roda a 1.266 MHz, com 2.304 processadores stream, 36 unidades computacionais e uma linha de comunicação entre memória e GPU que pode atingir 256 GB/s.
A Radeon RX 480 é uma placa interessante para a realidade virtual, já que atende todos os requisitos mínimos tanto do Oculus Rift como do HTC Vive em um pacote mais em conta que as placas para VR da Nvidia e com consumo prometido bastante baixo para o seguimento, em apenas 150 watts.
Com relação ao uso convencional em jogos, a placa deve ser insuficiente para rodar games em 4K, mas rápida o bastante para jogar em 1440p (2K de resolução). Além disso, a RX 480 possui HDMI 2.0, DisplayPort 1.3 HBR3, e DisplayPort 1.4 HDR. Há suporte à nova geração de HDR de alta resolução e à tecnologia FreeSync.