1. Quem nunca desejou ser outra pessoa por um tempo?
2. Com esta pergunta em mente, durante dois anos e meio, o fotógrafo Klaus Pichler fotografou cosplayers austríacos vestindo elaboradas fantasias em suas próprias casas
3. O principal objetivo do ensaio era entender como o cosplay exercia influência na construção da identidade dessas pessoas
4. Em entrevista à revista Wired, o fotógrafo conta que recebeu inúmeras recusas: apenas uma em cada nove pessoas topou participar da série de fotos
5. Dois terços dos que aceitaram ser fotografados eram homens
6. As fotos revelam uma grande variedade de fantasias, que vão desde personagens de Star Wars a personagens mitológicos
7. Os mais jovens, geralmente, preferiam se fantasiar como personagens de filmes de ficção científica
8. Já os mais velhos optavam por usar armaduras históricas ou fantasias do folclore e da mitologia
9. Ao colocar personagens excêntricos em situações domésticas, Pichler traz à tona duas noções que, por si só, já são antagônicas: as de fantasia e de realidade
10. Para ele, as razões que levam as pessoas a se fantasiarem e a investirem uma grande quantia de recursos nelas variam muito, mas, em geral, elas aproveitam esta oportunidade para vivenciarem um mundo diferente, no qual elas não precisam lidar com seus problemas cotidianos
11. “Independente dos motivos que fazem uma pessoa comprar ou confeccionar uma fantasia, o principal motivo continua o mesmo: pessoas por trás de máscaras tornam-se outras” — conclui o fotógrafo